terça-feira, 29 de março de 2011

As estações estão sempre mudando...





Calendários, uma experiência de pensar sobre o tempo.

O trabalho com os  Calendário está sendo desenvolvido com as 8as séries do Ensino Fundamental. Os alunos e alunas além de pensarem as questões referentes ao tempo, divido nas quatro estações vem representando o tempo em desenho, colagem e pintura. 
Junto à estas questões foi lido o poema de Denise Aidar Warnecke

Pan Ku

criei o mundo
ao golpe de machado
formei Yin na terra
elevei Yang para formar os céus
meu corpo é montanha
meu sangue rios
meus musculos terra fértil
da barba são as estrelas
minha pele floresta arbustos
meu osso mineral precioso
minha medula é diamante sagrado
meu suor é chuva
o sopro de Yang
meu corpo carrega
estou nos homens
os homens em mim.

quinta-feira, 24 de março de 2011


Trabalho realizado com as 3as séries do Ensino Fundamental.
Os peixes desenhados em papelão, pintados com tinta  guache e recortados.

domingo, 20 de março de 2011

(O Objetivo da cerimonia do chá e purificar seis sentidos)

"Os olhos do filósofo,assombrados,fogem na neblina
e Mo tsi, cego, procura o caderno de brisa
embaixo do rio, do corrégo, do riacho, do arroio..."
                                                    (Fernando José  Karl)

O Caderno de brisa

"O caderno de brisa com os dois olhos de Mo tsi desenhados pelo milagre." (fernando josé karl)

quarta-feira, 9 de março de 2011

O filósofo Mo Tsi

"Enquanto o filósofo Mo Tsi tenta fisgar
as carpas se espelhando no vento,
o milagre rabisca qualquer coisa no caderno da brisa.
Súbito uma carpa carregada pelo vento
entra pela única porta do Templo Shirakawa.
Os olhos do filósofo,assombrados,fogem na neblina
o Mo tsi,cego, procura o caderno de brisa
embaixo do rio, do corrégo,do riacho, do arroio,
na copa das árvores, debaixo da pedra,
nos bares,nos bordéis,nos hospitais,
nas barcas, nos copos de conhaque,
na infância,ah, e na infância encontra
o caderno de brisa com os dois olhos de Mo tsi
desenhados pelo milagre."
                                           Fernando José Karl

terça-feira, 8 de março de 2011

O que é Arte Ingênua ou Arte Naiff?

Arte ingênua ou Arte Naiff é aquela Arte feita por artistas que não passaram por academias ou educação formal. O trabalho destes artistas muitas vezes é conhecida como "folk art" e trata-se de uma produção por e para pessoas comuns, e está amarrada pelas necessidades, ideias e cultura do tempo vivido. Até a invenção da fotografia, 1860, aproximadamente, as imagens familiares eram feitas, na grande maioria por estes artistas.
No entanto, a História da Arte registrou artistas importantes. Henri Rousseau (1844-1919) é um deles. E, talvez, seja ele o mais famoso.

No Brasil, Heitor dos Prazeres e Djanira da Mota e Silva (1914-1979)

Chá no Yú - Poesia de Fernando José Karl

(O objetivo da cerimonia do chá é purificar seis sentidos)
Kakemono na sala de chá:
flores de cerejeira no vaso de barro.

Água ferve na chaleira, escorre da folha de bambu.
Audição se purifica.

Quietas
as linhas da mão de mestre Rikiú.

Iniciamos as Apresentações de Arte- Estudos, Pesquisas, Atividades, Expressões...

Estes trabalhos de desenho-, pintura, recorte e colagem- são produção da turma 86 da  Escola Básica Bom Pastor- Chapecó,SC
Neste trabalho pensamos com a poesia de Fernando José Karl, do livro Leque Branco, 2010.
A atividade tinha como objetivo unir a idéia da Arte Ingênua-Naiff- com a linguagem poética como forma de sustentação das aulas.
Uma das Poesias que foi  lida é esta:

Bashô, no meio da Neve, censura versos que demonstram artesanato excessivo.

"1.
Neve em Kyoto:o primeiro vergado de nuvens.
O grou, em seu galho,
avista o ombro de Bashô.
Ombro vira galho.
2.
Neva na neve: Bashô vergado de neve.
A neve, sua brancura,
cai no grou
e no ombro de Bashô."